sábado, 25 de outubro de 2014

Eureka! Novo comando para a Arbitragem Mineira


O Dr. Castellar Neto como o grego Arquimedes, fez uma descoberta, foi além de nossas fronteiras buscar o novo Diretor de Árbitros: Giulliano Bozzano. Advogado catarinense, 37 anos, ex-árbitro da CBF aspirante-FIFA e atualmente nos quadros da ANAF. Se vê, que, mesmo após o fim antecipado de sua carreira nos campos, manteve-se atuante e por dentro dos bastidores da arbitragem nacional. Isso, aliado à sua juventude, com certeza, conta a seu favor para iniciar essa árdua tarefa.


E "eureka"! Chegou trabalhando e convocando os árbitros ao aprendizado. Espera-se, no senso comum, que essas mudanças aconteçam lenta e adaptavelmente. Mas, como uma avalanche, chegou e trouxe uma tropa de elite da arbitragem brasileira: Alício, Márcio Rezende, Perassi, Braatz, Tonhão e o ex-FIFA paraguaio Carlos Amarilla. (putz!)

Aos meus amigos árbitros cabe perceber que houve uma absurda mudança de postura.  Quem quiser sair na frente deve rever seus conceitos. Pois, uma mudança de tal nível sempre é uma oportunidade àqueles que se sentiam injustiçados. De mostrar seu valor. De deixar o pessimismo para trás e buscar seus sonhos. Um diretor que não conhece os árbitros a fundo, vai querer fazê-lo. E partindo da estaca "zero" é uma grande chance a todos, não é mesmo!?

Cabe então, aprimorar-se em todos os aspectos e não ter vergonha de mostrar a cara. Participar de tudo e atuar com um verdadeiro espírito de cooperação em prol da equipe e sucesso do trabalho.

Toda mudança é complicada e gera expectativas e reações de toda sorte. Mais comumente, a resistência às mudanças se sobressai. Mas se a nova CEAF-MG atuar em alguns aspectos importantes, que sempre debatíamos, em nossas viagens e encontros, como por exemplo: ranqueamento; código de ética; regimento interno; valorização da carreira; comunicação e feed-back da comissão, objetivos e metas, premiação, intercâmbio, etc. Enfim, atuando com respeito e profissionalismo, tem tudo para colocar a arbitragem mineira novamente como referência nacional.

Desejo sorte e um forte abraço a todos!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Profissionalização: mão na bola ou bola na mão!?

Olá, amigos!

Voltando das férias, procurei saber sobre a arbitragem mineira e brasileira em nossos campeonatos, e um comentarista, em referência às dúvidas sobre a "mão na bola" (achei até que a regra tinha mudado, pois precisou até de uma reunião pública para explicar coisa tão básica), citou que os erros devem-se à não profissionalização dos árbitros. Esse é um tema polêmico e que exige a participação de todas as entidades desportivas para se ter uma boa solução. Não vou me atrever a discutir unilateralmente. Apesar de ter minhas considerações.

Mas digo, com toda certeza, que os erros não são frutos da profissionalização ou não do árbitro. E não acabarão nunca!

O que deve acabar é a falácia de atletas, dirigentes e demais críticos em por a culpa, do seu mau desempenho, na conta dos árbitros. Faltam mais denúncias, de árbitros e dirigentes, e mais ações dos tribunais desportivos, contra isso.

Os árbitros, em contra-partida, devem buscar cada vez mais, terem uma atitude profissional na condução de suas carreiras. Os árbitros de ocasião, não têm mais espaços. Devem buscar a excelência Têm de ter em mente que somos prestadores de serviços. Concorremos entre nós pelas escalas e também com os árbitros de outros Estados e estamos obrigatoriamente sob os olhares céticos de todos os desportistas, a nos exigirem ética e imparcialidade.

O incrível é que são algumas características que nos são impostas e nenhuma instituição civil às tem. Prestar serviços nessas condições é um grande desafio. Que venceremos com uma atitude profissional, oferecendo uma arbitragem de resultados. Aperfeiçoando cada vez mais os níveis físicos, técnicos, psicológicos, comunicacionais e táticos, apresentando as estatísticas dessa evolução e mostrando nossa cara. Caberá espaço àqueles que buscam essa direção.

Alguns atribuem à Einstein, a frase: " Fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes é insanidade!". Mas independente do autor, seu contexto é sempre atualíssimo.

Um forte abraço a todos!