quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Profissionalização: mão na bola ou bola na mão!?

Olá, amigos!

Voltando das férias, procurei saber sobre a arbitragem mineira e brasileira em nossos campeonatos, e um comentarista, em referência às dúvidas sobre a "mão na bola" (achei até que a regra tinha mudado, pois precisou até de uma reunião pública para explicar coisa tão básica), citou que os erros devem-se à não profissionalização dos árbitros. Esse é um tema polêmico e que exige a participação de todas as entidades desportivas para se ter uma boa solução. Não vou me atrever a discutir unilateralmente. Apesar de ter minhas considerações.

Mas digo, com toda certeza, que os erros não são frutos da profissionalização ou não do árbitro. E não acabarão nunca!

O que deve acabar é a falácia de atletas, dirigentes e demais críticos em por a culpa, do seu mau desempenho, na conta dos árbitros. Faltam mais denúncias, de árbitros e dirigentes, e mais ações dos tribunais desportivos, contra isso.

Os árbitros, em contra-partida, devem buscar cada vez mais, terem uma atitude profissional na condução de suas carreiras. Os árbitros de ocasião, não têm mais espaços. Devem buscar a excelência Têm de ter em mente que somos prestadores de serviços. Concorremos entre nós pelas escalas e também com os árbitros de outros Estados e estamos obrigatoriamente sob os olhares céticos de todos os desportistas, a nos exigirem ética e imparcialidade.

O incrível é que são algumas características que nos são impostas e nenhuma instituição civil às tem. Prestar serviços nessas condições é um grande desafio. Que venceremos com uma atitude profissional, oferecendo uma arbitragem de resultados. Aperfeiçoando cada vez mais os níveis físicos, técnicos, psicológicos, comunicacionais e táticos, apresentando as estatísticas dessa evolução e mostrando nossa cara. Caberá espaço àqueles que buscam essa direção.

Alguns atribuem à Einstein, a frase: " Fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes é insanidade!". Mas independente do autor, seu contexto é sempre atualíssimo.

Um forte abraço a todos!

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